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segunda-feira, 15 de junho de 2009

Apenas 5% do consumidor luandense exige qualidade

João Bastos

Apenas cinco por cento dos consumidores, em Luanda, exige qualidade nos bens que consome, por falta de cultura de informação e devido ao fraco poder de compra, segundo a directora do Instituto Angolano de Normalização e Qualidade(Ianorq), Teodora Loureço Silva.
Falando à margem de uma palestra subordinada ao tema: "Infra-estrutura para Qualidade" Teodora Lourenço explicou ainda que a exigência pela qualidade do produto não se manifesta única e exclusivamente na reivindicação, mas também pelo poder de decisão do consumidor.
"Se o consumidor encontrar produtos em mau estado de conservação numa determinada loja e decidir comprar numa outra que lhe ofereça melhores garantias, significa que ele está a exigir. Logo, está a primar por uma certa qualidade, por isso, existem supermercados com maior procura", sustentou.
Para Teodora Lourenço, apesar deste baixo índice de qualidade exigido pelos consumidores na província de Luanda, não significa que não existam produtos de qualidade no mercado,
Quanto à falta de uma cultura de qualidade, acrescentou que este pressuposto obriga o consumidor a consumir os produtos com ou sem qualidade por falta de informação e o seu fraco poder compra.
Nesta perspectiva, a directora geral do Ianorq realçou igualmente que o organismo que dirige tem estado a levar a cabo diversas campanhas de sensibilização e informação junto aos consumidores, visando a sua consciencialização sobre a importância deste fenómeno.
Entretanto, a falta de um órgão de acreditação no país vem de certa maneira agravar a situação, na medida em que as entidades angolanas que pretendam fazer trabalho de certificação e inspecção só podem fazê-lo através da SADC, onde Angola está inserida nas suas estruturas, enquanto membro da organização regional.
O encontro que decorreu quinta-feira, no anfiteatro do Ministério da Indústria, entre vários temas, abordou "A importância do SAQ no quadro da OMC; Acordos sobre TBT e SPS"," O SAQ e o Desenvolvimento Social e Económico de Angola", "Gestão da Qualidade: Normas Isso 900".

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